O corpo da jovem Amanda Albach (foto), de 21 anos, que estava desaparecida há cerca de vinte dias, foi encontrado e os policiais disseram que ela foi obrigada a abrir a própria cova antes de morrer. A informação foi divulgada pela Polícia Civil de Santa Catarina, em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (03/12).
Segundo o delegado Bruno Fernandes, ela foi morta com dois tiros logo após dizer para a família que retornaria para Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, em um carro de aplicativo.
“Hoje, com a colaboração deles [os suspeitos], em especial do último investigado, acabamos encontrando o corpo da Amanda. Pelo que ele nos descreveu, a jovem enviou o áudio falando do retorno já com eles no local do crime. Nas palavras dele, coagiu ela a caminhar com a pá, coagiu a cavar a própria cova e deu os disparos”, disse.
O delegado disse ainda que a motivação do assassinato está sendo apurada, mas pode ter relação com o tráfico de drogas. “Preliminarmente falando, um dos investigados se sentiu incomodado porque percebeu que a Amanda teria contado sobre o envolvimento dele com tráfico de drogas e tirado uma foto da arma dele. Nesse contexto, não gostou da situação e optou por tirar a vida dela”, disse.
O corpo de Amanda Albach foi encontrado, na manhã desta sexta-feira (03/12) na Praia do Sol, em Laguna, no Litoral de Santa Catarina. Segundo a Polícia Civil, o corpo foi encontrado com informações de um dos três presos. Nesta quinta-feira (02/12), três suspeitos pelo desaparecimento de Amanda tinham sido presos em Canoas, no Rio Grande do Sul.
A mulher de 21 anos fora vista pela última vez em uma festa da Praia de Jurerê no dia 14 de novembro, em Florianópolis.
Os suspeitos estão presos temporariamente e a investigação do crime segue sob responsabilidade da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Laguna.