O ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres encaminhou no último dia 20 pedido para a Polícia Federal instaurar inquérito contra a revista Isto É por sua capa e respectiva reportagem da edição de 15 de outubro onde o meio de comunicação militante compara o presidente da República ao nazista Adolf Hitler. A revista cometeu indisfarçável crime contra a honra do presidente.
Com a capa e a reportagem supracitadas, a Isto É promove uma comparação a-histórica e irreal, falseia a imagem do presidente e ataca o povo israelense com o qual Bolsonaro tem fortes vínculos afetivos e institucionais.
A atitude da revista é similar à prática cotidiana de militantes oposicionistas que chamam o presidente de genocida e "democraticamente" desejam a morte do presidente e sua família e até ameaçam contra a vida do chefe da Nação.
No Brasil da lógica invertida, nada se pode dizer contra um ministro do STF que não teve um único voto popular, mas tudo se pode falar e prometer contra um presidente democraticamente eleito com 57,79 milhões de votos correspondentes a 55,13% dos votos válidos.
Essa é a realidade brasileira vigente: Pode-se incendiar monumentos históricos, depredar conjuntos habitacionais prestes a serem entregues a famílias carentes, depredar patrimônio público e privado, cuspir na cara de mulheres e agredir trans se forem bolsonaristas, tudo em nome da democracia. Mas não se pode escrever cinco linhas dizendo que o STF desrespeita reiteradamente a Constituição ao substituí-la por uma agenda militante que promove o caos e a desordem.