No dia 18 de agosto, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) do Ministério Público Estadual do Ceará (MPCE), através de um documento de 298 páginas, solicitou busca e apreensão e quebras de sigilos bancários e telefônicos de 32 pessoas, algumas delas já presas. Dessas 32 pessoas, 25 são policiais civis, dentre os quais, duas delegadas e um delegado. O GAECO pede a prisão preventiva dos que gozam liberdade e a suspensão do exercício da função pública para os policiais.
As acusações apontadas no caso, que corre em segredo de Justiça, mostram inúmeros modalidades de crime que revelam a existência de uma organização criminosa dentro da própria Polícia Civil do Ceará, inclusive com uma delegada e um inspetor sendo apontados como chefes da quadrilha.
Dentre os inúmeros crimes cometidos pelos policiais civis em questão, está um de extorsão de um milhão de reais para livrar um traficante do flagrante de mais de uma tonelada de maconha com ele apreendida.