Com o fechamento das atividades produtivas através de sucessivos decretos estaduais e municipais, tivemos empresas quebradas e grandes aumentos no desemprego e na inflação. Mesmo o País surpreendendo com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) que superou todas as expectativas, mesmo as mais otimistas, a crise mundial e as medidas internas de restrição da economia provocaram recessão. O resultado social foi o aumento da violência.
A percepção prática do cotidiano e os noticiários nos trazem a sensação de insegurança. E dados têm demonstrado, entre outros índices, que o número de latrocínios no Brasil aumentou, ou seja, de assalto seguido de morte.
A capital paulista apresentou, no primeiro semestre, um aumento de 23,7% no número de latrocínios se comparado ao mesmo período do ano passado, enquanto a Grande São Paulo apresentou 46,6%, ou seja, quase o dobro da capital. Segundo os dados, no estado de São Paulo, a cada três roubos de celulares, somente em um os assaltantes levam apenas o celular. Nos outros dois, as vítimas são lesionadas ou assassinadas.
Essa situação lembra as falas do ex-presidente Lula que condena a prisão de jovens que estão perdendo a vida "só porque roubaram um celular" e que esses "roubos" são somente para que o jovem possa "tomar sua cervejinha". Lula só "esqueceu" de falar sobre quem perde a vida pelas mãos de um jovem que assalta em busca de um celular. Será que uma cervejinha vale um banho de sangue?