Monique Medeiros da Costa, presa durante 86 dias no Instituto Penal Ismael Silveiro, em Niterói (RJ), disse estar arrependida de ter morado com o ex-vereador cassado Dr. Jairinho. Ela e o ex-parlamentar respondem por tortura e homicídio triplamente qualificado contra o seu próprio filho, o menino Henry Borel de Almeida, de 4 anos.
Presa há 86 dias, ela declara: "Me arrependo muito, principalmente de ter colocado alguém dentro da minha casa sem prever que ele poderia fazer algum tipo de mal. Moramos somente dois meses juntos, mas foi o tempo suficiente para ele ter acabado com o meu mundo".
Henry foi torturado e assassinado na madrugada de 8 de março deste ano, Dia Internacional da Mulher, em um apartamento da Zona Oeste do Rio de Janeiro, em um condomínio de luxo onde Monique morava com o ex-vereador Jairinho.
Monique diz que esses quase três meses de prisão são "muito difíceis".
O Sovaco de Cobra não se arvora a ser juiz das atitudes pessoais de ninguém, mas casos como esse, onde mães matam filhos - pois não é o primeiro - e se dizem arrependidas depois de presas e amargando os dias difíceis de encarceramento, não nos leva ao sentimento da comoção. Quer estivesse o menino Henry vivo, provavelmente ainda estaria a sofrer a tortura psicológica e a tortura física do namorado de Monique. Hipocrisia só cabe à banda podre dos denominados Direitos Humanos.