Os policiais militares Dhoze Rafael Lima Ferreira, Gleidson da Silva Farias, Emanuel Fernandes Lima e Wladimir Cristiano Garcia presos por suspeição do assassinato da enfermeira Jandra Mayandra da Silva Soares, gerente administrativa do Hospital Dr. Oswaldo Cruz (HDOC) morta a tiros no dia 15 de maio na Avenida Presidente Castelo Branco, no Pirambu, em Fortaleza, foram soltos na noite de ontem (07.06) a pedido da Delegacia de Assuntos Internos (DAI) e da Controladoria-Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD).
Os alvarás de soltura foram determinados pelo juiz Raimundo Lucena Neto da 5ª Vara do Júri, Comarca de Fortaleza.
As testemunhas ouvidas no dia do crime disseram que o assassinato de Jandra foi motivado por uma discussão no trânsito onde um motociclista bateu na traseira e no retrovisor do carro da vítima e, depois de uma ligeira discussão, atirou contra a enfermeira.
Outra linha de investigação foca em uma ameaça que Jandra sofreu pelas redes sociais de uma ex-funcionária terceirizada do hospital. A funcionária demitida acusou a enfermeira e gerente administrativa de ser a culpada por sua demissão.
Os PMs, agora em liberdade, foram presos porque acessaram os dados da vítima posteriormente ao acontecimento fatídico.
A decisão de suas prisões se deu de forma açodada, pois, ao que se sabe, não foram apresentadas provas contundentes contra esses profissionais da Segurança Pública. Daí o fato de consultar dados de outrem quando não em estrito dever da função ser algo prejudicial à imagem dos policiais que o fazem. Que esse caso sirva de alerta.
"Daí o fato de consultar dados de outrem quando não em estrito dever da função ser algo prejudicial à imagem dos policiais que o fazem. Que esse caso sirva de alerta."Daria maior credibilidade a notícia se não houvesse esse comentário, pois o que se fala em outros canais de comunicação, que os policiais estavam de serviço e para completar atenderam até a ocorrência.
Quem será responsabilizado por este abuso?