A mulher nega que o idoso tenha chegado morto ao banco, onde ele sacaria R$ 17 mil para realizar alguns desejos pessoais. Presa, Érika pode responder por vilipêndio de cadáver -ou seja, desprezou e não tratou com respeito o corpo de "tio Paulo", um caso que ganhou repercussão na mídia internacional e causou revolta da população.
Mas porque a advogada de Érika quer a liberdade de sua cliente após a prisão preventiva? Segundo a defesa, a mulher realiza tratamento psicológico e psiquiátrico, e tem uma filha adolescente, de 14 anos, portadora de necessidades especiais.
Enquanto isso, a investigação se debruça em várias perguntas envolvendo a morte de "tio Paulo". Já se sabe a causa do óbito do idoso, porém resta deixar evidente se houve ou não intoxicação - em caso positivo, se abriria uma nova investigação. Também falta apontar com exatidão a hora da morte: o Samu chegou a indicar duas horas antes de ser acionado.
Acontece que duas testemunhas que ajudaram a tirar Paulo Roberto de casa ou do carro de aplicativo afirmaram que ele estava vivo. Já dentro do banco, Érika chegou a conversar com o tio e até tentou que ele assinasse um documento para conseguir o saque.
Indícios no corpo do idoso apontam para uma morte com ele deitado e não sentado. O caso acabou sendo alvo de uma "piada" controversa de Fábio Porchat no "Encontro com Patricia Poeta" com pessoa da plateia gerando revolta de internautas.