Ela respondeu por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito e foi condenada à perda do cargo público em outubro de 2022. A demissão foi publicada na última quarta-feira, no Diário Oficial de São Paulo, após a sentença transitar em julgado.
A policial trabalhava como carcereira na Unidade de Policia Judiciária Agrupada de Piracicaba, onde também era responsável por elaborar boletins de ocorrência.
De acordo com a sentença, assinada pelo juiz Maurício Habice, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Piracicaba do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), enquanto lavrava os boletins, ela pedia à pessoa que fosse até uma outra sala, deixando seus pertences pessoais sobre uma mesa. Ela então tirava dinheiro de dentro das carteiras e escondia na CPU de seu computador.
A partir de denúncias das vítimas do golpe, a Corregedoria da Polícia levantou os nomes de todas as pessoas atendidas pela policial naquele período e encontrou mais duas vítimas. O dinheiro foi localizado no computador da acusada.
A policial foi condenada em abril de 2022 por crime de peculato a dois anos e quatro meses de reclusão, mas acabou cumprindo a pena em liberdade. Na condenação por improbidade administrativa, o juiz determinou a exoneração da função pública, além do pagamento de multa de R$ 7,1 mil. A reportagem não conseguiu contato com a policial.