Quando vejo um policial dizendo que vota na esquerda, lembro de Lula dizendo que Bolsonaro "não gosta de gente, gosta de policial". Lembro também que o deus do lulopetismo falou que era absurdo um jovem estar preso só porque roubou um celular para tomar uma cervejinha. Lembro que sempre que há conflito entre a polícia e o narcotráfico, a morte de um policial não é lembrada pela esquerda, mas quando morre um bandido, a esquerda pede investigação e abertura de inquérito na Corregedoria. Lembro ainda que nos confrontos entre policiais e criminosos, sempre que morre uma pessoa da comunidade vítima de "bala perdida", a esquerda, a grande mídia tradicional e o Judiciário militante sempre dizem que a bala saiu da arma de um policial.
Lembro também que a esquerda trata os criminosos como vítimas de uma sociedade desigual e opressora que os marginaliza forçando-os à vida do crime por sua condição de miséria ou pobreza. Como também lembro que a conduta policial é encarada pelo esquerdismo sempre como promotora de violência desproporcional, abuso de autoridade e potencialidade homicida. E não me esqueço que a esquerda enquadra a polícia como um aparelho repressor do Estado que está a serviço da perpetuação do status quo dominante que gera poder e riqueza para uns e escravidão sem correntes para a grande maioria da sociedade. Em suma, lembro que a esquerda trata a polícia como uma...
Eis que no domingo (10.03), foi registrado na 18ª DP do Rio de Janeiro o roubo do carro do deputado federal Reimont Luiz Otoni Santa Bárbara (PT-SP). O crime aconteceu na Tijuca, na Rua Professor Gabizo, em um momento que o parlamentar petista fazia uma visita agendada.
Dentro do carro estavam a assessora e o motorista do deputado. Como o assalto, que foi registrado por câmeras, durou apenas 20 segundos, os pertences dos dois ficaram dentro do veículo roubado.
Os três assaltantes do episódio desceram de uma SUV preta, um "carrinho popular" acessível ao nível financeiro das "vítimas da sociedade".
Já o carro do deputado, depois de comunicado o ocorrido à polícia e empreendida diligência, foi encontrado em uma estrada que dá acesso ao Morro do Fogueteiro.
Episódios como esse mostram a hipocrisia da esquerda. Afinal, tratava-se apenas de "pessoas marginalizadas pelo sistema" fazendo uma expropriação de um "bem burguês" e "promovendo uma redistribuição de riquezas" em uma ação de "justiça social". Não era para o deputado, por sua natureza político-ideológica socialista, ter importunado "as vítimas do sistema" acionando o "aparato repressivo do Estado burguês".