O Conselho Federal de Medicina (CFM) manteve a cassação do registro médico de Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, nesta terça-feira (20), por violação ao Código de Ética Médica no caso da morte do menino Henry Borel. Com essa decisão, o ex-vereador não tem mais direito a recorrer.
Jairinho está impedido de exercer a profissão desde junho de 2021. Em julho do ano passado, os recursos no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) se esgotaram, mas ele ainda tinha a possibilidade de recorrer ao CFM.
O Cremerj iniciou uma sindicância em março de 2021 para investigar uma possível omissão de socorro ao enteado, o menino Henry Borel, de 4 anos. Desde junho daquele ano, Jairinho está impedido de exercer a medicina.
As investigações apuraram que Jairinho agredia o menino com chutes e golpes na cabeça e chegaram a falar em tortura. Henry chegou morto a um hospital da Zona Oeste do Rio de Janeiro, com hemorragia e edemas pelo corpo.
Jairinho está preso desde abril de 2021, acusado de matar o enteado. A mãe do garoto, Monique Medeiros, também está presa pelo crime, acusada de omissão. O pai de Henry, Leniel Borel, luta por justiça e afirmou que a cassação do registro médico de Jairinho é mais um capítulo da busca por justiça pelo filho.