Após apresentar muitas versões diferentes, sem nunca ter admitido o crime de estupro, Daniel já teve pedidos de habeas corpus negados e agora sofreu nova derrota. Tanto a defesa do jogador de 40 anos como o Ministério Público queriam que o julgamento ocorre a portas fechadas, mas juízes de Madrid foram contra, diz o jornal "O Globo".
O tribunal só irá transcorrer dessa forma quando a jovem que acusa Daniel de estupro for ouvida. A intenção é preservar a identidade da mulher, embora nome e fotos dela tenham sido vazados pela mãe do jogador no começo deste ano.
A imprensa poderá entrar no salão do júri, contudo estão proibidas gravações e fotos tanto da jovem como de quem testemunhar a seu favor. Áudios e imagens que vierem a ser captados da vítima durante o julgamento vão passar por um tratamento para impedir a sua identificação.
Também por isso, a denunciante será chamada apenas dessa forma seja por peritos, advogados e testemunhas, uma vez que manifestou preocupação com sua identidade ser revelada assim que denunciou Daniel Alves à polícia no último dia de 2022.
Temendo a condenação máxima, a defesa de Daniel vem agindo para tentar reduzir essa pena, inclusive fazendo uso de um documento perdido. Por sua vez, a mulher do camisa 13 da Seleção na Copa do Mundo, Joana Sanz deve ter papel importante no tribunal.