A empresária Laísa Andrade, que foi esfaqueada no dia 12 de janeiro em Juazeiro do Norte, na Região do Cariri cearense, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta terça-feira (23), segundo a assessoria do Hospital Regional do Cariri. O estado de saúde da vítima, de 26 anos, é estável.
Laísa foi transferida para a enfermaria de cuidados especiais. Ela está consciente e respira espontaneamente, sem suporte de oxigênio e sem desconforto.
Laísa Andrade é dona de uma loja de roupas, no bairro São Miguel, em Juazeiro do Norte. No momento do crime, no dia 12 de janeiro, ela foi abordada por dois homens, que chegaram ao estabelecimento fingindo ser clientes.
Nas imagens da câmera de segurança, é possível ver um dos homens mexendo em roupas e pedindo informações à mulher, enquanto o outro mexe no celular e, depois, deixa uma bolsa sobre a cadeira próxima ao balcão de atendimento. De repente, um deles tapa a boca da vítima e começa a feri-la com golpes de faca.
A empresária foi socorrida e levada para um hospital da região, onde foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave.
De acordo com as investigações, Marcelo Barbosa de Almeida, 24 e José Pedro das Chagas Pinto de Sousa, 31, foram contratados para executar a empresária. Ambos estão presos.
Os dois investigados confessaram o crime e afirmaram que foram contratados por Carlos Alberto Evangelista Silva, conhecido como "Alemão". O suspeito havia sido capturado por tentativa de homicídio no dia 13, mas foi solto após audiência de custódia.
Na ocasião, ele afirmou que apenas intermediou o diálogo entre os executores e os autores intelectuais, que seriam Savana Silva de Oliveira, 24, e Francisco Jonhnatan Alves e Silva, 38.
O casal foi preso no dia 15, por suspeita de mandar matar a empresária. O crime teria sido motivado por conta de processos trabalhistas, movidos por Laísa, que já havia trabalhado para eles.
"Alemão" foi detido novamente no dia 16, no Centro de Romeiros de Juazeiro após pedido de prisão temporária pelo prazo de 30 dias apresentado pelo promotor de Justiça Ariel Alves.