O criminoso que desferiu dois disparos contra a cabeça do sargento da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Roger Dias, durante perseguição na Zona Norte de Belo Horizonte, gozava de liberdade graças à saída temporária de fim de ano, expedida pelo Judiciário, em observância à legislação penal brasileira. Ele deveria ter se apresentado na unidade prisional no último dia 4, mas desobedeceu a determinação da Justiça.
De acordo com informações da porta-voz da PMMG, major Layla Brunella, o atirador coleciona 18 passagens pela polícia.
– Ele tem passagens das mais diversas por roubo, falsidade ideológica, receptação, tráfico de drogas e ameaças – informou a militar.
A porta-voz da polícia também revelou que o Hospital João XXIII, onde o sargento foi submetido à cirurgias, já iniciou os protocolos para atestar a morte cerebral do militar.
– Oficialmente, ainda não há declaração de morte – frisou.
Layla Brunella afirmou que “a situação inicialmente é irreversível. A morte só será declarada, se acontecer, quando o hospital disser. E ainda não foi feito”.