"Eu nunca pensei em passar por isso. É muito difícil saber que eu deixei meu filho na perua pensando que ele está seguro e fui trabalhar. Sempre eu chegava e meu filho estava lá. Hoje eu cheguei e meu filho não estava. Eu nunca mais vou ver ele", disse Kaliane Rodrigues, mãe de Apollo, à TV Globo.
Exames junto ao Instituto Médico Legal (IML) foram solicitados, e os laudos serão analisados pela autoridade policial. O caso foi registrado no 73° DP (Jaçanã).
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o condutor do Transporte Escolar Gratuito já foi descredenciado e um processo administrativo foi aberto para apurar os fatos.
O menino de 2 anos morreu nesta terça-feira (14) após ser esquecido em um Transporte Escolar Gratuito (TEG) na Vila Maria, Zona Norte de São Paulo.
Segundo a Polícia Militar, o motorista encontrou a criança no veículo à tarde, por volta das 16h20, e a levou até o Hospital Municipal Vereador José Storopolli, no Parque Novo Mundo, já sem vida.
Conforme informações do site G1, o Boletim de Ocorrência aberto pela Polícia Civil de São Paulo pelo homicídio aponta que o motorista deixou as outras crianças nas escolas e parou a van escolar em um estacionamento.
O motorista só voltou à tarde, quando encontrou a criança em um banco, já desacordada. Ele e a auxiliar ainda tentaram levar o menino ao Hospital. A suspeita da Polícia Civil é que o menino morreu em decorrência do alto calor que faz em São Paulo, mas aguarda os laudos periciais para concluir a causa.
"Deixou a perua no estacionamento, num calor terrível, como hoje, só foi perceber na hora de entregar as crianças. Eles não tiveram culpa, mas foi irresponsabilidade. Minha filha quer Justiça. Quem cuida de criança tem que ter o máximo de responsabilidade", afirmou a avó do menino, na entrevista.