Arielly de Jesus dos Santos Inocêncio é uma menina de 7 anos e 9 meses que nasceu com paralisia cerebral e é completamente dependente dos familiares. Além de não possuir mobilidade, a pequena necessita de uma alimentação diferenciada e especial para continuar viva.
A criança mora com os pais no Conjunto Padre Cícero II, na Rua Projetada 10, nº 549, em Juazeiro do Norte/CE. Devido ao estado de saúde dela, Esmeraldina Pereira dos santos, sua mãe, não pode trabalhar assalariadamente, pois a rotina de cuidados com a pequena é intensa e envolve alimentação, medicação, higiene, consultas, terapias, viagens e muita briga com a Secretaria de Saúde (SESAU) local que, em algumas ocasiões, tem negligenciado o atendimento às demandas de Arielly.
Também não se pode negar que a SESAU tem atendido a solicitações relativas à saúde da criança. Em 25 de janeiro, o Sovaco de Cobra fez uma matéria registrando o recebimento, pela senhora Esmeraldina, de 10 latas do suplemento nutricional Fortini Plus e 10 latas do espessante alimentar Nutilis após uma conversa deste portal com a Secretária Francimones Albuquerque após uma outra matéria que cobrava a supracitada alimentação de Arielly.
Agora, novamente, a SESAU não disponibiliza o espessante alimentar para a menina, como também não disponibiliza o Keppra que é um remédio antiepiléptico. Arielly tem fortes espasmos e convulsões.
O espessante alimentar é próprio para quem tem disfalgia, ou seja, dificuldade em deglutir e engolir, como é o caso de Arielly.
O Sovaco de Cobra acompanha o caso da menina há alguns anos e conhece a luta cotidiana da família pela sobrevivência e pelo desenvolvimento de Arielly. É uma questão de saúde pública, mas também de humanização da relação entre a cliente infantil e o poder público.
Por isso, solicita à SESAU que resolva, outra vez, essa situação que compromete a saúde da menina, uma vez que o medicamento e o espessante são de um alto custo que a família sozinha não pode arcar.