No último final de semana de maio, o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi) José Francisco Filho (Seu Mocinho) foi arrombado. Ausência de guardas para proteger a sede e seu patrimônio. Infelizmente, a situação não serviu de alerta mostrando que o que é ruim pode piorar, pois um único guarda civil que protegia o local em horário de funcionamento foi retirado. Hoje não existe nenhum guarda na instituição.
Apesar de ser um espaço amplo e agradável, a falta de equipamentos e práticas lúdicas e físicas voltadas para as terapias empobrecem o ambiente. Além disso, a sede do CAPSi é distante e desassistida de transporte público. O acesso até lá se dá por ruas quase sem movimentação, o que já representa um perigo para as mães que têm crianças com necessidades especiais.
Mas, como dizia minha tia velha que nasceu morta, o buraco é mais embaixo. Não contente em retirar o guarda do local - enquanto isso, no "Estephânia" tem uma dezena de guardas -, retiraram agora a atendente/recepcionista. Como no CAPSi não se sabe que dia tem ou não atendimento - pense numa organização! -, as mães estão preocupadas porque o telefone chama até dar cãibra e nada de alguém para atender.
Diante da situação, a acadêmica de Direito Francisca Gomes, que é uma batalhadora que encampa a causa das crianças com necessidades especiais há bastante tempo, inclusive com Leis municipais destinadas a essa questão mesmo sem ser vereadora, resolveu denunciar, pois o martírio das mães que dependem desse equipamento de Saúde Pública aumentou consideravelmente.
Que o governo municipal, através da Secretaria de Saúde (SESAU), resolva essa situação imediatamente, pois o CAPSi é indispensável para a clientela que dele necessita.