A acadêmica de Direito Francisca Gomes, mãe de duas crianças autistas, mesmo sem ser vereadora já é responsável direta pela aprovação de leis municipais em benefício das crianças com necessidades especiais.
Comprometida com a causa dessas crianças, Francisca fez um vídeo (VEJA O VÍDEO) onde denuncia a ociosidade do equipamento que abriga o CAPS-i e o CAPTEA.
A nova sede do CAPS-i, também fruto da incessante luta de Francisca, é mais ampla que a anterior. Porém, a negligência e a ociosidade continuam reinando na instituição. Esta semana mesmo, os atendimentos às crianças foram suspensos para a realização de trabalhos internos. Detalhe: as mães das crianças não foram avisadas. Mas isso não é novidade. O desrespeito para com a clientela é uma característica desse atual governo municipal.
No vídeo, Francisca questiona o porquê de um espaço tão amplo não ter equipamentos nem desenvolver atividades com as crianças que delas necessitam.
Segundo preconiza a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), uma criança com TEA (autismo) deve receber de 10 a 40 horas semanais de terapia, segundo os sintomas apresentados.
Em crianças com autismo atendidas pela rede pública municipal de Saúde de Juazeiro do Norte existem crianças que só têm 15 minutos quinzenais de terapia. Em outras palavras, o tratamento é uma maquiagem, uma enrolação. O dinheiro do povo está sendo jogado fora, as mães estão sendo engabeladas e o futuro dos seus filhos está sendo comprometido.
Enquanto isso, pergunta-se: CADÊ O MINISTÉRIO PÚBLICO E O CONSELHO TUTELAR? O povo espera respostas.