Assédio moral, perseguição política, sucateamento da corporação e deterioração das condições de trabalho têm mexido com as condições emocionais e psicológicas dos trabalhadores da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Juazeiro do Norte/CE.
Vítimas da política do prefeito Glêdson Bezerra (PODE) implementada na Secretaria de Segurança Pública (SESP), os GCMs têm visto aumentar consideravelmente os casos de estresse, ansiedade e depressão.
O prefeito prometeu, quando candidato, equiparar os salários da GCM com os salários do DEMUTRAN defendendo a tão sonhada isonomia. Entretanto, uma vez no Executivo, nada foi cumprido.
Como não bastassem os problemas relativos às escalas, agora o governo municipal suprimiu as horas extras.
O fim das horas extras tem deixado muitos GCMs receosos, pois com esse dinheiro muitos pagavam compromissos inadiáveis como a prestação da casa própria. O fim das extras está mexendo com o orçamento de todos que mesmo se apertando não terão condições objetivas de saudarem todos os compromissos mensais.
A situação está tão complicada na GCM juazeirense que hoje tem guardas querendo tirar 24 horas na Policlínia Geraldo Menezes Barbosa (o Estephânia) só para puder comer durante o expediente, pois a comida que não é fornecida pela corporação é fornecida pelo supracitado equipamento de Saúde.
A GCM também padece com a suspensão das férias, momento esse de grande necessidade para esses trabalhadores da Segurança Pública desopilarem e terem um maior tempo para estar junto das famílias.
Nesse contexto, muitos GCMs estão adoecendo do espírito e somatizando organicamente essas más sensações. Como resultado, casos de mal-estar generalizado começaram a aparecer entre os guardas.
Na semana anterior, um guarda passou mal. Hoje (12.09) pela manhã, outro guarda sofreu a mesma situação (VEJA O VÍDEO). A foto acima mostra o momento em que teve que ser socorrido.
Os guardas estão adoecendo devido à política doentia aplicada pelo atual comando que, por sua vez, reproduz fielmente as diretrizes oriundas do prefeito Glêdson.
Que o governo municipal reveja urgentemente sua política no setor sob o risco de alguém ser suicidado. Quando a pressão é demasiada, a panela explode.