O prefeito Glêdson Bezerra (PODE) está na vida política que deseja: autoridades do campo judicial anuentes, o grosso da imprensa na folha de pagamento da Prefeitura, uma quantidade de vereadores que não permite sua cassação, um sindicato dos servidores públicos municipais burocrático e os municipários aterrorizados com a sua política de perseguição na administração pública municipal.
Nesse cenário, o prefeito faz o quer e testa o limite da paciência dos servidores.
Conhecido por não respeitar nem mesmo as Leis que ajudou a aprovar, o prefeito Glêdson, o mesmo que desconsiderou a jornada de trabalho semanal de 30 horas de psicólogos e profissionais da Enfermagem, os 30% de periculosidade dos vigilantes e a Gratificação de Incentivo Profissional (GIP) dos professores, agora determinou o fim das férias nesse ano de 2022, mais uma vez passando por cima da Lei e do direito do trabalhador concursado.
No dia 2 de setembro, escrevi sobre a suspensão das férias e o fim das horas extras na Guarda Civil Metropolitana (GCM) e no dia seguinte publiquei uma nota de repúdio contra essas medidas assinada pelo Sindiguarda-CE. Entretanto - e infelizmente -, essa determinação da suspensão das férias vale para todas as categorias de trabalhadores concursados.
A revolta é grande em todas as áreas do serviço público municipal contra mais essa arbitrariedade do governo municipal. A resposta é: A indignação será transformada em ação?
E vai comendo, Glêdson Bezerra!