Na sessão de quinta-feira (11.08) da Câmara de Vereadores de Juazeiro do Norte/CE, o subinspetor Adalberto e o subinspetor Aran Kelson - este diretor do Sindguardas, sindicato estadual dos guardas municipais - fizeram uso do púlpito para reiterar as denúncias feitas anteriormente e fazer novas.
Os GCMs reiteraram o clima de assédio moral e perseguição política que reina na corporação por parte do comando, enfatizando a abertura de procedimentos administrativos disciplinares (PADs) contra os que denunciam as ilegalidades cometidas enquanto as denúncias contra o comandante Jozimar não obtêm respostas, pois contra ele não há nenhum procedimento aberto.
Disseram que enquanto guardas que respondem processos vivem nas ruas, quando deveriam prestar serviço internamente no quartel, GCMs ilibados de grata reputação são perseguidos por aqueles que não aceitam questionamentos em relação ao que hoje acontece dentro da instituição.
Falaram em desvio de armas e a possibilidade delas estarem em mãos de quem tem condenação criminal, bem como no fato de pessoas do comando e outros órgãos internos não cumprirem os requisitos legais necessários às suas funções, além de não terem a conduta ilibada que é uma condição indispensável para o exercício do cargo.
Além de todas essas irregularidades, apontaram o fato do comando usar as escalas e as horas extras como moeda de troca perseguindo os que se opõem às ilegalidades na corporação e premiando os que aderiram a esse modelo implantado pelo atual governo municipal.
São várias acusações que precisam ser apuradas, pois o comando da GCM, aos olhos da população juazeirense, não pode carregar essa mácula consigo até o final do governo Glêdson Bezerra (PODE).
Polícia Civil na GCM
Operação da Polícia Civil na GCM (Foto: Reprodução)
Um dia após as denúncias dos GCMs na Câmara Municipal, a Polícia Civil realizou uma operação no quartel da corporação municipal, o que fez as pessoas ligarem uma coisa à outra.
O comunicado oficial da instituição é que se tratava de uma busca por um GCM que cometeu um homicídio, sendo este crime totalmente desvinculado de sua atuação enquanto guarda.
Entretanto, a quantidade de policiais civis e o tempo que permaneceram no quartel suscitou outras interpretações. Se o crime não tem nada a ver com o trabalho da instituição por que a Civil realizaria uma operação de tamanha envergadura dentro do quartel?
Em verdade, o desenrolar dos acontecimentos trará respostas a essa delicada situação. Seria a prisão de um GCM o único ou o principal motivo da ida da Polícia Civil até a referida instituição?
Fruto do combatente GCM coragem por usar a tribuna, já articulei pra usar porém onde trabalho graças a Deus temos uma relação de mútuo respeito