Na manhã de ontem (26.07), a senhora Célia Cavalcante disse ao Sovaco de Cobra que foi agredida por um funcionário na Central de Marcação de Juazeiro do Norte/CE.
Nos dois primeiros dias úteis da semana, com filas imensas e uma gigantesca concentração de pessoas prejudicando até mesmo a livre passagem dos veículos, com a presença da TV Verdes Mares denunciando o descaso e com o cansaço e a revolta dos populares estampados nos rostos, nos gestos e nas palavras, o clima estava tenso na Central.
Célia conta que há meses vem tentando conseguir os encaminhamentos médicos para ela e seu marido que se encontra doente em casa, mas não tem conseguido êxito em garantir o seu direito constitucional que é assegurado pela determinação legal do Município garantir a saúde básica.
Em mais uma de suas maratonas em busca de tratamento, Célia contou que foi empurrada por um funcionário identificado como Albino Alves de Sousa. Segundo ela, o fato aconteceu segunda-feira (25.07).
Usando um protetor no braço esquerdo que sofreu com o impacto da queda provocada pelo empurrão do funcionário, Célia diz que fez um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia da Mulher, fez exame de delito e entrará com um processo contra o agressor.
O Sovaco de Cobra já tinha recebido informações de que outro funcionário, de nome Kaio, estaria praticando agressões morais e psicológicas contra as pessoas nas filas da Central de Marcação, inclusive apontando o dedo para o rosto de uma mulher.
Como se não bastasse a violência criminosa da própria existência das filas na Rua José Marrocos para onde foi transferida a Central de Marcação que antes funcionava na Secretaria de Saúde e passou a funcionar em um prédio particular pagando aluguel caro, ainda temos esses relatos de violência contra pessoas doentes, idosas e que chegam ao referido equipamento ainda pela madrugada e muitas vezes sem ter feito a refeição matinal.
Esse é o governo Glêdson Bezerra e a Central de sua mãe Elizabeth I, A Bondosa.
P. S.: O espaço está aberto para que os citados se pronunciem.