Há alguns anos vem arrastando-se o caso do servidor público municipal de Juazeiro do Norte/CE, o senhor Emanoel Rafid Brandão Tavares, que briga na Justiça por um direito que já é seu e que foi adquirido por força de Lei. Mas Lei e qualquer coisa sem valor é a mesma coisa no governo Glêdson Bezerra (PODE).

Segundo Lei Complementar nº 68, de 19 de novembro de 2009, promulgada pelo governo municipal de Dr. Santana (PT) e aperfeiçoada pelo governo sucessor, de Raimundão (MDB), monitores de sala de aula, auxiliares de professor e auxiliares de professor infantil com nível superior sofreram ascensão passando ao cargo de professor. Entretanto, sabe-se lá o porquê, alguns poucos que atendiam a essa situação não foram contemplados, como é o caso de Rafid que tem graduação em Pedagogia, especialização em Gestão Escolar e é graduando em História.

O governo municipal, além de descumprir a Lei, não dá a mínima importância para o caso como é revelado pelo despacho da 3ª Vara Cível da Comarca de Juazeiro do Norte, do dia 31 de março de 2022 e assinado pelo MM. Renato Esmeraldo Paes: "Declaro encerrada a produção de provas pelo Município de Juazeiro do Norte (CE), haja vista a sua inércia em atender ao despacho de página 73, operando em seu desfavor a preclusão temporal".

A audiência de instrução do referente caso foi marcada para as 9 h do dia 25 de julho. Essa contenda judicial é mais uma prova de que o governo Glêdson Bezerra despreza as Leis e os direitos dos servidores públicos municipais. Vale relembrar que quando era vereador e pré-candidato de oposição ao governo Zé Arnon, Glêdson era o campeão na defesa dos direitos dos municipários. Quanta hipocrisia!

E vai comendo, Glêdson Bezerra!