O colossal aumento dos casos de dengue e Chikungunya em Juazeiro do Norte/CE, com surtos que têm lotado a UPA Limoeiro, a Policlínica Geraldo Menezes Barbosa e as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) tem um grande culpado: o prefeito Glêdson Bezerra (PODE).
Se o mosquito Aedes aegypti - para nós muriçoca - é o vetor natural dessas doenças, para o Município o vetor social é o próprio prefeito que através da corrupção agregada à prevaricação deixou Juazeiro do Norte abandonado com falta de uma política de limpeza pública.
Depois de contratar a MM Locações e Serviços Eireli para fazer o serviço de limpeza pública, através de um processo licitatório fraudulento onde a empresa chegou a apresentar uma planilha onde um caminhão faz 100 km com um litro de diesel e esse litro de diesel custa somente R$ 0,73, o prefeito da mentira, da corrupção e do caos deixou o Município praticamente sem limpeza pública. Funciona somente, e de forma precarizada, a coleta domiciliar de resíduos sólidos, ou seja, do lixo doméstico.
Sem poda nem capinação, a cidade está virando mata e o mato invade as ruas e as calçadas. No Tiradentes, onde moro, em um trecho da Pedro Sobreira temos que disputar o leito da rua com os veículos - uma aventura forçada bastante perigosa -, já que o mato tomou conta das calçadas de ambos os lados.
O mato crescido é um convite para que se formem grandes lixões que estão se multiplicando, como nunca antes visto, em todos os bairros de Juazeiro do Norte.
Os matagais e os lixões, frutos da política negligente e inconsequente de um governo municipal que, sem nenhuma hombridade, vive de falácias e não honra com os mínimos compromissos para com a população juazeirense, tem provocado uma proliferação exorbitante dos vetores de doenças e, particularmente, do Aedes aegypti.
Portanto, juazeirense, você que teve dengue e Chikungunya, saiba que essas doenças não surgem do nada; elas têm origem na absoluta ausência de uma política eficaz de limpeza pública no Município.
Potanto, não se admire se ver alguém correndo desesperadamente gritando: "Socorro! Salve-se quem puder! O Glêdson vem aí!".