O prefeito Glêdson Bezerra (PODE) mais uma vez mordeu a língua e voltou as costas ao que combateu no passado enquanto vereador de Juazeiro do Norte/CE. Em uma entrevista recente a uma rádio local, afirmou que pretende terceirizar os mercados públicos e o Hospital Infantil Maria Amélia Bezerra de Menezes.
A experiência de terceirização em Juazeiro do Norte, historicamente, demonstrou corrupção, formação de caixa 2 e ineficiência dos serviços públicos. Aliás, terceirização, no referido município, é exemplo da incapacidade do governo municipal de administrar aliado a uma sede de desvio de verbas públicas mediante contrato com empresas - muitas travestidas de Organização Social - que, uma vez à frente dos equipamentos públicos, conseguem ser mais incompetentes que o próprio governo municipal de plantão.
Na Saúde, a terceirização dos equipamentos demonstrou grandes esquemas de desvios das verbas públicas cujo exemplo absurdo no governo atual é o Instituto Diva Alves do Brasil (IDAB), defendido publicamente pelo prefeito Glêdson, e que tem, todos os meses, roubado milhões da Saúde do povo juazeirense.
A terceirização dos mercados, que foi oficializada pela então Secretária Onélia Leite durante o governo Santana (PT) (2009-2012), favorecendo à SR Empreendimentos do proprietário Sílvio Rui, foi uma negação e motivo de repúdio por parte da população juazeirense e das associações dos permissionários dos mercados.
Resta saber qual a opinião do responsável pela administração geral dos mercados de Juazeiro do Norte, Carlinhos do Mercado (PODE), suplente de vereador pelo partido do prefeito. Carlinhos foi presidente da associação dos permissionários do mercado do Pio XII e foi um dos que entraram na Justiça contra a terceirização/administração da SR Empreendimentos. Será que, como seu prefeito, Carlinhos queimará a língua e trairá os permissionários apoiando a volta da terceirização? Ou pedirá exoneração do cargo?
Bem simples já viram o rombo dos terceirizados. E um esquema gigantesco. Já já vamos mostrar o pingo nos is e saber porque o MP não faz nada.