Juazeiro do Norte/CE realmente entrou 2022 com o pé atrás. Como se não bastasse o fim do atendimento às crianças com necessidades especiais, as filas quilométricas e as aglomerações na vacinação contra a Covid-19, a superlotação da UPA Limoeiro e do Hospital Infantil Maria Amélia Bezerra de Menezes por gripes, a falta de anestesiologistas e de ultrassonografistas aos finais de semana no Hospital Maternidade São Lucas, a greve dos servidores da Saúde em defesa dos seus direitos negados, agora o Município teve suspenso o atendimento das cirurgias eletivas de média complexidade e das cirurgias de urgência realizadas pelo Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, de Barbalha (HMSVP).
A Secretaria de Saúde (SESAU) juazeirense, através da Secretária Francimones Albuquerque, assinou o contrato 2021.09.17/0002, no dia 17 de setembro de 2021, com o HMSVP, referência hospitalar no estado, para "procedimentos cirúrgicos, bem como ambulatório para avaliação e retorno dos pacientes pós-cirúrgicos".
De acordo com a cláusula sétima, a Prefeitura tem que realizar o pagamento ao HMSVP mensalmente. Acontece que a Prefeitura deixou de pagar e, com o calote, as cirurgias e os atendimentos pós-cirúrgicos foram suspensos.
PORTANTO, QUANDO ALGUÉM FOR À SECRETARIA DE SAÚDE DE JUAZEIRO DO NORTE ATRÁS DE MARCAR UMA CIRURGIA E TIVER COMO RESPOSTA QUE AS MARCAÇÕES ESTÃO SUSPENSAS, FIQUE SABENDO QUE O REAL MOTIVO FOI O CALOTE QUE O GOVERNO GLÊDSON BEZERRA (PODE/PSD) DEU NO HOSPITAL SÃO VICENTE.
Essa situação lembra o que foi feito em relação ao Instituto Mão Amiga que também foi contratado pela SESAU em setembro e, depois de três meses realizando um excelente atendimento às crianças com necessidades especiais, foi dispensado sem receber nenhum centavo da Prefeitura.
Eis o governo Glêdson Bezerra! Eis a verdadeira situação da Saúde Pública em Juazeiro do Norte.