Ontem (4), recebi dois vídeos demonstrando que em 2022 o caos na Saúde Pública municipal de Juazeiro do Norte/CE se repete (VEJA O VÍDEO). O primeiro me foi enviado por um cidadão que esteve no CEREST para tomar a sua última dose da vacina contra a Covid-19. O vídeo foi gravado a aproximadamente duas horas da tarde. O segundo me foi enviado pelo leitorado do Sovaco de Cobra e mostra a situação de superlotação na UPA Limoeiro. Foi gravado na segunda-feira, dia 3. Editei os dois em um único vídeo para demonstrar que o caos da Saúde no governo Glêdson Bezerra (PODE) não é localizado, mas generalizado, uma situação pertencente à própria maneira desorganizada e criminosa através da qual o prefeito e sua Secretária de Saúde Francimones Albuquerque conduzem os serviços dessa importante área.
No CEREST, aglomeração e bate-bocas provocados pela desorganização da logística do atendimento, algo bastante comum na atual gestão municipal. Pessoas insatisfeitas por esperarem até três horas para serem atendidas mesmo estando previamente agendadas.
Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Limoeiro, superlotação provocada, principalmente, por essa onda epidêmica de gripes que começou em meados de dezembro passado e pela falta de organização da Secretaria de Saúde (SESAU) que, mesmo tendo dados do novo surto de doenças respiratórias, pelo qual eu que escrevo neste momento fui vitimado no primeiro dia de 2021 - e estou ainda acamado -, não tomou nenhuma atitude como, por exemplo, como falou o vereador Janu (Republicanos) que protagonizou o vídeo, o direcionamento da UPA "Covidão" para atender à nova demanda de crise respiratória. Janu deixa claro também que a mesma superlotação encontrada na UPA Limoeiro também acontece em relação às crianças no Hospital Infantil Maria Amélia Bezerra de Menezes.
Some-se a essa superlotação e às filas quilométricas - que já duram um ano em Juazeiro do Norte - a eterna espera pela marcação de sessões de terapia - como ontem também denunciou o cidadão Claúdio Brancão -, marcação de consultas, exames e cirurgias. Essa situação dantesca se completa com a greve dos servidores públicos municipais da Saúde que, assim como o conjunto da população que precisa do SUS no Município, encontram-se com seus direitos desrespeitados pelo gestor municipal.
Em 2022, o absurdo se repete!
E o Ministério Público...