No dia 28 de outubro fiz essa denúncia. Agora volto a fazê-la. A prática continua e é escandalosa. Da outra vez, a resposta que obtivemos da Central de Marcação da Secretaria de Saúde (SESAU) de Juazeiro do Norte/CE, através da coordenadora Francinaide, foi que a prática é legal e respaldada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas Elton, a pessoa que poderia explicá-la, não estava presente.
Pois bem. Conforme boletos abaixo, a SESAU continua imprimindo dois boletos para dois procedimentos diferentes quando, em verdade, o serviço é relacionado a um único procedimento, no caso específico, uma ultrassonografia de articulação. Como da vez anterior que nos deparamos com a mesma situação, um segundo boleto foi imprimido direcionado a consulta no mesmo local e com o mesmo profissional, sendo alterado apenas o horário. O problema é que a paciente não é consultada, pois a solicitação feita é apenas para o exame ultrassonográfico. Simplificando: a paciente passa por um procedimento e a SESAU paga por dois. Pergunta: Para onde vai o pagamento do procedimento fantasma - a consulta? Se isso está sendo feito desde outubro, já deve ter uma boa reserva de dinheiro - verbas federais da Saúde do povo - em algum lugar que não sabemos qual é.
Se é legal a paciente fazer um exame e a Secretaria pagar por um exame e uma consulta, então, caso a paciente permita, entregarei os boletos ao Ministério Público.
Por ocasião da denúncia passada, um integrante do governo Glêdson Bezerra (PODE), com status de Secretário, chegou a querer intimidar-me falando em processo. Esse senhor vive pregando a "honestidade" da atual gestão (mesmo com o IDAB, ônibus escolar rodando sem vistoria, seleções e licitações viciadas, etc.) mas sairá dela no dia 31 de dezembro. Ele sabe que a melhor maneira de resolver situações dessa natureza é nos órgãos especializados e nas audiências dos tribunais. A primeira via eu mesmo procurarei e, de bom grado, participarei de qualquer processo de denúncia pela via jurídica que me seja imputada. É preciso provar que em Juazeiro do Norte o poste não mija no cachorro.