Há um mês, uma criança morreu no ventre da mãe no Hospital Maternidade São Lucas, em Juazeiro do Norte/CE. O referido hospital, assim como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Limoeiro, é administrado pelo Instituto Diva Alves do Brasil (IDAB), comprovadamente corrupto, e que recebe elogios do prefeito Glêdson Bezerra (PODE).
Na ocasião, a família culpou a negligência do atendimento hospitalar e o vereador Janu (Republicanos) denunciou que o São Lucas sequer possuía, aos finais de semana, ultrassonografistas, ficando as grávidas à mercê da sorte - ou não.
Janu denunciou também que a Saúde Pública de Juazeiro do Norte era a penúltima no ranking do estado só perdendo para a do município Ererê que é o menor do Ceará. Pesquisando, o Sovaco de Cobra descobriu que os dados se referem aos serviços relacionados ao atendimento primário às gestantes, ou seja, justamente a uma clientela que está diretamente voltada para a perpetuação da vida.
Esses dados oficiais demonstram muito bem o caos que reina hoje no Hospital Maternidade São Lucas.
Na ocasião em que foi denunciado à mídia televisiva o caso do bebê natimorto, na mesma entrevista, uma familiar de outra grávida denunciou que sua parente estava passando por um caso semelhante no mesmo hospital.
Essa semana, em um grupo de uma rede social, uma senhora de nome Lúcia denunciou um caso de extrema gravidade que está acontecendo na mesma maternidade com uma parente sua chamada Maria Rosiane que há duas semanas se encontra internada. No grupo, ela pede socorro e que essa situação chegue até a Secretária de Saúde Francimones Albuquerque. O Sovaco de Cobra ligou quatro vezes para a senhora denunciante, para saber mais sobre a dramática situação, mas não foi atendido.
Sangramento permanente
Em suas publicações, a senhora Lúcia diz que a gestante está grávida de dois filhos, gêmeos univitelinos, em uma gestação de 29 semanas, e que todo dia perde sangue e sofre à espera de uma ultrassonografia e de um leito na UTI. Ainda segundo a senhora Lúcia, as respostas do corpo médico do equipamento hospitalar é que nada pode ser feito no momento e que o parto dos gêmeos só poderá ser realizado após a gestação completar 34 semanas.
Desesperada, a senhora Lúcia pergunta a suas amigas do grupo: "Aí se acontecer alguma coisa? A quem eu vou recorrer? (...) Porque uma pessoa que está perdendo líquido há treze dias, está sangrando, não é normal. A gente sabe que não é normal. Mas simplesmente o hospital está dizendo que vai esperar as 34 semanas porque dá pra esperar. Tá com uns três dias que a barriga dela está ficando dura constante. Ela não sente dor, mas a barriga está ficando dura constante. E eu queria me informar aqui. Eu queria saber o que é que pode acontecer. Porque, pelo o que eu tô vendo aí, vai chegar ao ponto dessa criança não aguentar. E aí? O que é que a gente vai fazer? Alguém aqui pode me dar uma informação a respeito disso, se realmente isso é normal?"
Lúcia ainda disse que a situação da gestante piorou nas últimas 24 horas, que ela está fraca, tonta e perdendo cada vez mais líquido e mais sangue.
SECRETÁRIA FRANCIMONES ALBUQUERQUE, SEI QUE ESSA MATÉRIA CHEGARÁ AO SEU CONHECIMENTO. RESOLVA ESSA DRAMÁTICA SITUAÇÃO ANTES QUE O DRAMA VIRE TRAGÉDIA. SE NÃO TEM LEITO DE UTI QUE SIRVA À PACIENTE NO HOSPITAL MATERNIDADE SÃO LUCAS, TRANSFIRA-A PARA UM HOSPITAL PARTICULAR. É O MÍNIMO QUE PODE SER FEITO, POIS ESTAMOS FALANDO DE VIDAS. É O QUE A SOCIEDADE JUAZEIRENSE ESPERA DA SENHORA E DO GOVERNO MUNICIPAL.
E o vice e Daniel de normando que mandam em tudo lá e a a marca já ta deixada!
Hospital não, matadouro quantas vidas já de foram, além da sujeira hospital podre fede a sangue lixo perde ....