A falta de remédios é uma realidade permanente na gestão do prefeito Glêdson Bezerra (PODE). Faltam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), na UPA Limoeiro - que deveria chamar-se Central da Dipirona - e nas farmácias localizadas na Policlínica Geraldo Menezes Barbosa.
É verdade dizer que há tempo faltam medicamentos na rede pública municipal de Saúde de Juazeiro do Norte/CE? É. Mas a situação piorou consideravelmente com o atual governo municipal. É preciso lembrar que à época do segundo mandato de Carlos Cruz, a farmácia do Hospital Estephânia Rocha Lima, hoje Policlínica Geraldo Menezes Barbosa, funcionava 24 horas e a presença dos mais variados tipos de medicamentos era constante.
Atualmente, remédios de controle especial como o Risperidon, Paroxetina, Pregabalina e Paco, que constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, chegam para serem distribuídos no primeiro dia de cada mês - e veja o absurdo!!! - passando ao segundo dia caso sobrem. Remédios como Valsartana, Metoprolol, Metformina e Aspirina Prevent também estão em falta nas farmácias das UBSs. Aliás, nunca tive notícia da presença de Aspirina Prevent na rede municipal de Saúde juazeirense.
São remédios essenciais para tratamentos de doenças graves e crônicas como transtornos psicológicos, doenças que elevam a pressão arterial, diabetes etc.
Esse é o governo Glêdson Bezerra, onde o que falta de ação sobra de enrolação. Infelizmente, pacientes não podem ser tratados com discursos. Se assim fosse, a Saúde pública municipal de Juazeiro do Norte seria a melhor do mundo.