Como não bastasse o desastre da gestão político-administrativa de Juazeiro do Norte em várias áreas, dentre as quais Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Trabalho, a crise agora chegou à Secretaria de Segurança Pública e Cidadania.

Em verdade, a situação na Guarda Civil Metropolitana (GCM) está explosiva. E essa situação de estresse no interior da corporação já vem sendo alimentada desde o início da nova gestão, uma vez que as diretrizes desenvolvidas pelo atual governo municipal não correspondem às expectativas criadas pela GCM diante do discurso do então candidato a prefeito Glêdson Bezerra.

A insatisfação dos profissionais da Guarda é generalizada. Hoje esta força de Segurança Pública funciona em um local insalubre, pois a nova sede - construída a partir da necessidade imposta pela reforma do Estádio Mauro Sampaio, o nosso Romeirão -, apesar de pronta, não está sendo trabalhada em tempo hábil para receber a GCM.

Apesar da Prefeitura juazeirense, na primeira edição do seu Notícias de Juazeiro do Norte (julho de 2021), informar à população que 12 veículos foram recuperados para reforçar a Segurança de Juazeiro, os guardas civis relatam que funcionam pouquíssimas viaturas e que sua manutenção diária é realizada pelos próprios trabalhadores que se cotizam mensalmente para que isso aconteça.

Duas outras questões que provocam a insatisfação generalizada  são a ausência de aumento de salários e a o assédio moral cometido pelo comando da corporação. Somando-se a isso, vários outros pontos específicos que estão sendo discutidos nas pautas das reuniões da campanha salarial da categoria que acontecem entre os representantes sindicais e o governo municipal.

O comandante Josimar, o Secretário Doriam Lucena e o prefeito Glêdson Bezerra, hoje, não são gestores benquistos pela maioria absoluta da GCM.