Ao contrário do que falou o vereador Márcio Joias (PRD), os autistas não são "meninos ruins". São apenas pessoas diferentes e diferenças são riquezas. Digo isso para pegar emprestado a concisão e a objetividade da comunicação autista - já que tenho TDAH e falo mais que a boca - para fazer uma simples pergunta: O PATROCÍNIO DA SECRETARIA DE CULTURA ESTADUAL PARA A ADACHO FOI PARA FAZER CAIXA 2?
Não, não fique pasm@, car@ leitor(a). Como justificar R$ 11 milhões de patrocínio a uma associação "sem fins lucrativos" para cobrir um megaevento como o Festival ExpoCrato?
A ADACHO, através de representação legal, disse que o dinheiro está sendo utilizado para pagar as atrações musicais. Ora! Ninguém é ingênuo. O contrato foi firmado dia 11 com vigência de 60 dias. Para o dinheiro ser repassado precisa de pré-empenho e de empenho, o que leva um certo tempo. O repasse não acontece da noite para o dia.
Mais que falar, a associação - que não é uma grande empresa especializada em grandes eventos - tem que mostrar à população caririense o repasse ou os repasses financeiros até anteontem (16.09) - antes da polêmica estourar - feitos pela Secretaria de Cultura estadual. É preciso abrir o caixa para o Cariri. Caso contrário, o evento estará maculado, tal como ficou maculado - chegando, à época, a ser extinto - o JuaForró em Juazeiro do Norte durante a gestão do então prefeito Raimundo Macêdo (MDB), o Raimundão. Cabe aqui relembrar que o deputado Yury do Paredão (MDB) estava entre as pessoas que organizavam as festividades do JuaForró no fatídico ano. Coincidência?
A grande questão é: Por que colocar uma associação sem fins lucrativos e sem capital compatível para administrar R$ 11 milhões de patrocínio às vésperas de um processo eleitoral?
O CARIRI PRECISA SABER.