Em janeiro do ano passado, a mesma equipe de médicos fez o primeiro transplante do mundo de um coração de porco geneticamente modificado. David Bennett, que recebeu o órgão, sobreviveu por dois meses.
Os cientistas acreditam que Bennett pode ter morrido por razões ainda não totalmente compreendidas. Contudo, para esta segunda tentativa, eles precisaram de uma permissão especial do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (FDA) e alegaram que aprenderam o suficiente para testar outra vez.
Faucette teve de concordar que entendia os riscos do procedimento. "Não temos outras expectativas além de esperar mais tempo juntos", desabafou a esposa do militar, Ann Faucette.
MODIFICAÇÕES GENÉTICAS
Para serem transplantados para corpos humanos, os corações de porcos precisam ser modificados geneticamente. Cerca de dez alterações são feitas nos órgãos, como a inserção e a retirada de genes específicos.
“É uma sensação incrível ver o coração deste porco funcionar em um ser humano”, celebrou o Dr. Muhammad Mohiuddin, especialista em xenotransplante da equipe de Maryland.