Tenho duas cadelas, Luna e Maya. São pé-duras de origem dálmata. Trouxe-as de um sítio de um município vizinho para não serem mortas. Tinham seis meses quando as trouxe. Já estou com elas há mais de um ano. No início, em uma certa ocasião, quiseram morder-me. Mas lhes ensinei prontamente que esse não era o caminho. E elas aprenderam.
Entretanto, o site Pet É Pop já noticiou este mês que duas mulheres foram mortas por seus próprios cães; uma na Argentina e outra na Inglaterra.
Na noite do sábado do dia 9, em Las Lomitas, município situado no norte da Argentina, Maria Beatriz Coronel, uma mulher de 47 anos e mãe de dois filhos pequenos, morreu ao ser atacada por seus três cães quando entrou em sua casa. Foi encontrada em seu jardim com ferimentos graves nos braços e nos pescoços.
Os cães foram encaminhados para custódia. Cristóbal Torres, o comissário-chefe geral da Unidade nº 5 do município, disse não saber o motivo dos cães agirem daquela forma violenta contra a sua dona.
Já ontem (16.09), o Pet É Pop noticiou que a passeadora de cães Natasha Johnston, de 28 anos, foi morta violentamente por Stan, o seu pitbull gigante, em Surrey, na Inglaterra. Pela Lei de Cães Perigosos que vigora desde 1991, o pitbull é umas das quatro raças proibidas no Reino Unido.
Natasha pegou o pitbull para criar porque o animal seria sacrificado por ter mordido um dos filhos do casal com quem vivia. Para a cuidadora, Stan não fora criado com o cuidado e o carinho necessários.
Segundo o relato de uma amiga da passeadora, Natasha já tinha sido mordida duas vezes por Stan recentemente.
Minhas meninas, Luna e Maya, vieram para a minha casa para não morrerem. Stan foi para a casa de Natasha para não ter o mesmo fim. Felizmente eu soube a tempo saber evitar que elas não desenvolvessem um comportamento violento.