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Feminista antitrans defende mulheres e sofre agressão de esquerdistas

Posie Parker participaria de um evento na Nova Zelândia, mas teve de deixar a capital do país escoltada por seguranças.

Publicada em 29/03/23 às 09:34h - 681 visualizações

Edilson Salgueiro, Revista Oeste


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Feminista antitrans defende mulheres e sofre agressão de esquerdistas
Posie Parker tornou-se alvo da esquerda identitária  (Foto: Reprodução/Twitter)

A feminista antitrans Kellie-Jay Keen-Minshull, mais conhecida como Posie Parker, sofreu agressões de esquerdistas depois de defender os direitos das mulheres. As cenas ocorreram na sexta-feira 24, em Auckland, na Nova Zelândia.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram milhares de ativistas pró-trans jogando objetos contra Posie. Ela participaria de um evento na capital do país, mas teve de deixar o local da apresentação escoltada por seguranças.

Grupos LGBT+ pressionaram as autoridades neozelandesas a proibir a visita de Posie. De acordo com os militantes, a feminista é “um risco à ordem pública”. Contudo, a Suprema Corte decidiu permitir sua entrada no país.

A decisão judicial incomodou políticos de esquerda. O ministro da Imigração, Michael Wood, afirmou que não gostaria de ver Posie na Nova Zelândia. “Considero muitas de suas opiniões repugnantes e estou preocupado com a maneira como ela corteja algumas das pessoas e grupos mais vis ao redor, incluindo supremacistas brancos”, observou, sem apresentar provas da ligação da ativista com radicais. “Condeno suas visões de mundo inflamatórias, vis e incorretas.”

Defender mulheres é crime?

Em artigo publicado na Edição 157 da Revista Oeste, a colunista Joanna Williams escreve sobre a intolerância de setores esquerdistas contra os defensores de mulheres. Ela menciona, inclusive, Posie Parker.

“Diga ‘extremismo de direita’, e a maioria das pessoas vai pensar em fascismo”, escreveu Joanna. “Quem sabe em Hitler, nazismo e suásticas. Ou, mais recentemente, no político britânico Enoch Powell e seu infame discurso ‘Rivers of Blood’ — ou ‘Rios de Sangue’). Ou ainda na Frente Nacional britânica dos anos 1970. É bem menos provável virem à mente feministas defendendo os direitos das mulheres. Ou pais preocupados que tenham objeções à sexualização de crianças e a bibliotecas fazendo apresentações de drag queens.”

E continua. “Incrivelmente, ambos os grupos são mencionados em um novo relatório do grupo Hope Not Hate (‘Esperança, Não Ódio’). ’State of hate 2023: rhetoric, racism and resentment’ — ou ‘Estado do ódio 2023: retórica, racismo e ressentimento’ — é divulgado como ‘o guia mais abrangente e analítico sobre a extrema direita na Inglaterra hoje’. Abrangente é uma forma de definir o texto. Ele detalha tudo e todo mundo de quem seus autores não gostam, de apresentadores da GB News à feminista crítica da teoria de gênero Kellie-Jay Keen (também conhecida como Posie Parker). O relatório é menos uma pesquisa e mais um chilique muito longo.”




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