No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica têxtil de New York (EUA) fizeram uma greve por melhores condições de trabalho e igualdade nos direitos trabalhistas. O movimento foi reprimido com violência.
Em 8 de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de New York fizeram uma manifestação para lembrar o dia de 1857 e também foram violentamente reprimidas. Em suas reivindicações estavam o voto feminino (mulheres não votavam) e o fim do trabalho infantil.
Em 1910, na 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, a alemã Clara Zetkin propôs a criação de um dia de jornada de luta da mulher trabalhadora. No ano seguinte, a data foi oficializada em 19 de março.
O dia 8 de março foi eleito como o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora somente em 1917, a partir da ação do movimento feminista russo que se encontrava profundamente marcado pelo processo de revolução socialista.
Porém, em 1975, Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu o dia 8 de março como o dia Internacional da Mulher, retirando o seu caráter exclusivamente classista e abrangendo o conjunto das mulheres do planeta.
Ao longo das décadas, o 8 de Março foi um dia de luta pelos direitos das mulheres e também um dia de comemoração pelas conquistas já alcançadas. Hoje é, portanto, um dia que representa toda luta e toda conquista de todas as mulheres do mundo, de todas as etnias e cores, todos os credos, todas as idades e todas as classes sociais.
Em Juazeiro do Norte/CE, a gari e influenciadora Esther Santos, de 21 anos, bem representa a imagem da mulher que batalha por sua independência e enfrenta a vida de cabeça erguida e largo sorriso, apesar de todas as adversidades.
Conhecida como Gari Gata nas redes sociais, Esther tem hoje mais de 125 mil seguidores em seu Instagram. Um acontecimento espetacular para uma gari que humilde e orgulhosamente sabe a dureza, a delicadeza e a beleza de ser mulher.
VIVA A MULHER!