Ela deu detalhes do ocorrido no documentário “Pretty Baby: Brooke Shields”, que foi exibido em première mundial no Festival de Sundance, nos Estados Unidos, na sexta-feira (20/1).
Brooke não revelou a identidade do abusador, mas contou que o crime aconteceu em 1987, quando estava tentando voltar para Hollywood, após enfrentar dificuldades para encontrar papéis devido ao fracasso de “Sahara” (1984). Ela tinha 22 anos na época.
Brooke teria sido convidada pelo homem para falar sobre projetos e foram juntos para o hotel em que ele estava hospedado.
No quarto, Brooke diz que o homem desapareceu por um período, reaparecendo pelado, e avançou em sua direção.
“Eu estava com medo de ser estrangulada ou algo do tipo”, disse. “Não lutei tanto. Não lutei. Eu congelei totalmente, pensei que um ‘não’ deveria ter sido suficiente”, relatou.
“E eu apenas pensei: ‘fique viva e vá embora’. E eu apenas desliguei. Deus sabe como eu sabia como me desassociar do meu corpo. Eu tinha treinado isso”, explicou a atriz.
No documentário, Brooke ainda reforça que não processou o ocorrido como violência sexual durante muito tempo. “Foram necessários anos de terapia para eu conseguir conversar sobre o que aconteceu”, ela disse à revista The Hollywood Reporter sobre o trauma sofrido.
Dirigido por Lana Wilson (“Taylor Swift: Miss Americana”), o filme será lançado exclusivamente em streaming – na Hulu nos EUA e provavelmente na Star+ no Brasil – em data ainda não anunciada.