Conhecido como um dos países latinoamericanos de padrão europeu, onde o conjunto da população comia carne bovina de primeira, a Argentina, depois da queda do regime militar e de diversos governos peronistas, viu sua economia naufragar e o padrão de vida do seu povo ir para a sarjeta.
O presidente Alberto Fernández, herdeiro do peronismo e apoiado por Lula e pelo PT, tem um péssimo índice de aprovação. Com a fome e o desemprego assolando todo o País, Fernández hoje não se elege nem para síndico de condomínio.
No apuro, com o País decadente e a população revoltada - inclusive os esquerdistas que o elegeram, Fernández espera que o novo ministro da Economia, o advogado Sergio Massa, faça milagres recuperando a economia argentina até as eleições de 2023.
Massa é a terceira pessoa a ocupar o Ministério. Martín Guzmán se demitiu no início de julho e sua sucessora, Silvina Batakis, ficou no cargo apenas 24 dias. Massa assumiu no dia 3 de agosto e é a grande esperança do governo argentino para resolver a grave crise.
Além da inflação, uma das maiores em muitos anos, e o desemprego, Massa terá que combater o imenso déficit fiscal oriundo e as gorduras do aparato burocrático do governo federal. Lá, como no Brasil, os governos de esquerda enchem suas contas bancárias, empregam militantes ociosos, fazem vultosos gastos supérfluos e jogam a conta no ombro da população que produz e trabalha.