Hoje (02.03) a Assembleia Geral Extraordinária da Organização das Nações Unidas (ONU), aberta na segunda-feira (28.02) deverá impor medidas drásticas contra a Rússia que já sofre com sanções de países de todas as partes do planeta.
No mesmo dia de abertura da assembleia da ONU, Rússia e Ucrânia se encontraram na Bielorrússia para uma primeira rodada de conversações que, como previsto, não deu em nada. A segunda rodada está sendo combinada para hoje (02.03), mas sem nenhuma definição até agora. Coincidentemente - ou não - as duas rodadas de negociação (caso aconteça a segunda nesta quarta-feira) correspondem às datas de abertura e fechamento da assembleia.
No esporte, a Rússia foi banida das competições continentais pela UEFA - cujo resultado imediato foi a eliminação do Spartak, de Moscou, da Europe League - e da próxima Copa do Mundo pela FIFA. A World Atlhetics (WA), organização internacional do atletismo, baniu a Rússia e a Bielorússia de todas suas competições. As organizações internacionais do tênis também baniram os dois países de suas competições, mas permitiram que somente atletas individuais podem participar das competições e sem usar qualquer símbolo ou imagem que identifiquem os dois países. O Comitê Olímpico Internacional (COI) solicitou que todas as Federações Internacionais retirem seus eventos da Rússia e da Bielorrússia e proíbam a exibição de suas bandeiras e as execuções de seus hinos. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA), cancelou o Grande Prêmio da Rússia. E assim por diante.
O Mobile World Congress, evento que congrega as empresas internacionais de tecnologia móvel, baniu o pavilhão russo e várias empresas deste país. O evento foi aberto ontem (01.02), em Barcelona, capital onde está marcada uma manifestação massiva contra a invasão russa da Ucrânia para hoje à noite.
O Reino Unido sancionou o Sberbank, maior banco da Rússia, e o Uruguai retirou o canal russo de TV RT se sua plataforma digital pública.
A população russa já sente as consequências das sanções econômicas. O rublo sofre grande desvalorização e várias empresas automotivas de peso paralisaram suas atividades por causa de "gargalos logísticos": a francesa Renault, as alemãs Daimler Trucks e Mercedes-Benz, a sueca Volvo e as estadunidenses Harley Davidson e General Motors.
A imagem da Rússia desaba no contexto internacional. E seu povo, que em maioria absoluta é contra a invasão da Ucrânia, é quem verdadeiramente sofre com as decisões beligerantes do puto Putin.