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Guerra da invasão russa da Ucrânia: segunda-feira (28) histórica

Um dia de diplomacia e reforço bélico.

Publicada em 28/02/22 às 07:28h - 412 visualizações

Fábio Souza Tavares


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Guerra da invasão russa da Ucrânia: segunda-feira (28) histórica
Símbolo da ONU e bandeiras da Rússia e da Bielorrússia em meio ao conflito  (Foto: Fotomontagem/Fábio Souza Tavares)

Esta segunda-feira (28) é uma data histórica que certamente estará nos livros de História Geral. Um dia permeado de diplomacia e força bruta.

Enquanto as poderosas Forças Armadas da Rússia continua avançando contra a Ucrânia pelo norte (Bielorrússia), pelo leste (regiões separatistas) e pelo sul (Crimeia) e as Forças Armadas e o povo ucranianos resistindo, acontecimentos diplomáticos e militares se processam nesse conflito regional de proporção planetária.

Ontem (27) a União Europeia (UE) anunciou a compra e envio de armamento para a Ucrânia ao mesmo tempo que disse que aumentará as sanções econômicas contra a Rússia e também contra a Bielorrúsia que é aliada de primeira ordem da invasão imperialista que ora acontece.

Enquanto a UE fazia sua declaração, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), convocada a pedido de países ocidentais em solicitação apresentada pelos EUA e pela Albânia, votou a favor da convocação da Assembleia Extraordinária da ONU para discutir o conflito da Ucrânia. Dos 15 membros, 11 votaram a favor, incluindo o BRASIL, a Rússia votou contra e a China, a Índia e os Emirados Árabes se abstiveram.

Desde a fundação da ONU, em 24 de outubro de 1945, essa é a décima vez que a Assembleia Extraordinária é convocada. O evento, com início às 10 h, em New York (EUA), deverá reprovar a invasão russa com a maioria dos votos dos 193 países da organização.

Por outro lado, o governo da Bielorrúsia comunicou, logo após a decisão do Conselho de Segurança da ONU, que o local para as negociações entre Moscou e Kiev, que acontecerão em seu território, em fronteira com a Ucrânia, já está preparado. Uma rodada de conversas que não deve gerar muitas expectativas, mas que faz parte do jogo publicitário de Putin para tentar passar à comunidade internacional que o seu governo está disposto a conversar "amigavelmente" com o governo Zelensky.

A propósito, a acusação de nazismo que Putin tenta impor a Zelensky não tem o menor sentido. Além de eleito pelo voto direto, o presidente ucraniano é um eslavo de descendência judaica, de raiz semita.




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