O Conselho de Ministros da Itália aprovou nesta sexta-feira (21/01) um fundo de 150 milhões de euros (cerca de R$ 930 milhões) para indenizar cidadãos por eventuais danos comprovadamente causados por vacinas contra a COVID-19.
A proposta de criação foi feita pelo partido conservador Liga, liderado por Matteo Salvini: “Nossa proposta finalmente foi acolhida”, diz uma nota dos ministros Erika Stefani (Deficiências), Giancarlo Giorgetti (Desenvolvimento Econômico) e Massimo Garavaglia (Turismo), todos eles da Liga.
O decreto aprovado pelo governo prevê a destinação de 50 milhões de euros para o fundo em 2022 e de mais 100 milhões de euros em 2023, totalizando 150 milhões de euros (975 milhões de reais, aproximadamente).
A Itália já aplicou quase 123 milhões de doses de vacinas anti-COVID. O último relatório da Agência Italiana de Medicamentos (Aifa), publicado em setembro, indica 101.110 relatos de efeitos adversos para um total de 84 milhões de doses administradas até aquele momento.
Segundo a Aifa, apenas 14,4% dos eventos colaterais possivelmente ligados a vacina (14.605) foram considerados “graves”.