Em sentido oposto ao seu discurso de campanha, o presidente democrata Joe Biden anunciou que decretará sanções contra membros do alto escalão das forças militares e do Ministério do Interior de Cuba devido a violações dos direitos humanos cometidas em relação às manifestações do povo do país caribenho contra a ditadura castrista cujo presidente atual é Miguel Díaz-Canel.
A proibição da entrada desses representantes da repressão cubana em solo estadunidense e o congelamento dos seus ativos nos EUA estão entre as sanções a serem colocadas em prática.
As manifestações foram duramente reprimidas e ao menos um homem foi assassinado. Passam de 150 as pessoas presas pelas forças policiais cubanas dentro de suas próprias residências, o que configura um ataque aos direitos individuais e dos cidadãos, algo que não existe em Cuba. Também a internet foi suspensa no País, atualmente funcionando só para os membros do governo Diáz-Canel, do Partido Comunista Cubano e dos defensores do regime.
As sanções anunciadas pelo governo democrata vão de encontro à aproximação entre os dois países propagandeada pela campanha do então presidenciável Joe Biden. Acontece que as manifestações do dia 11 de julho e a dura repressão que se seguiu geraram pressões de legisladores dos EUA e da comunidade cubana que vive neste País (VEJA VÍDEO ABAIXO) pedindo medidas concretas contra a ditadura cubana.
Diante da repercussão negativa no cenário internacional, o presidente Miguel Díaz-Canel anunciou o fim da proibição de estrangeiros poderem trazer ajuda humanitária ao povo cubano, como alimentos e remédios. Por outro lado, o presidente Biden busca negociar com o governo castrista a volta da internet para a população cubana.