O governo chinês chama sua política de controle de natalidade de planejamento familiar, embora nada seja planejado com as famílias. Sendo assim, as famílias chinesas são proibidas de terem 3 filhos.
O aumento da longevidade e a diminuição da taxa de natalidade mundiais estão promovendo uma transformação demográfica no planeta com o aumento da população idosa em relação às demais faixas etárias. Esse fenômeno, experimentado primeiro na Europa, agora é uma realidade mundial.
Em acelerado crescimento econômico e tecnológico, a China não pode ver a sua capacidade de força de trabalho ser diminuída frente às demandas da desenfreada concorrência do mercado internacional. Por isso, o Comitê Central do Partido Comunista Chinês e o Conselho de Estado comunicaram que vão revisar a lei que só permite aos casais do País terem apenas 2 filhos. Segundo a nova lei a ser editada, um núcleo familiar poderá ter 3 filhos ou até mais. Com essa iniciativa, a China espera recuperar a sua taxa de natalidade até 2025, permitindo que o tamanho de sua população seja preservado e garantindo força de trabalho para as décadas vindouras.
A taxa de natalidade chinesa caiu de 1,7 por mulher (2016) para 1,3 (2020). Para que o tamanho da população continue o mesmo, é necessário alcançar a taxa de 2,1 por mulher, já que o 0,1 significa o número de pessoas que morrem antes de chegarem à idade reprodutiva.
Essa medida do Partido Comunista Chinês não tem nada de humanitária nem tampouco visa democratizar as relações familiares, mas tão somente responder às necessidades inerentes à economia chinesa. Na China, os orgasmos são contabilizados na Bolsa de Valores.