O governo estadunidense comunicou ontem (9), através do Departamento de Comércio, sanções a 34 empresas e entidades relacionadas, direta e indiretamente, à China, Rússia e Irã.
Ao contrário do que diziam muitos analistas políticos do Brasil que olham para um maxixe e enxergam uma melancia, com a saída de Donald Trump da Casa Branca as relações entre EUA e os países ditos socialistas não alcançaram o reino da harmonia fantasiosa, pois Biden, assim como Trump, sabe que no tabuleiro da política mundial os países de bandeira vermelha mexem as peças em avanço ao Ocidente acidentado. Como afirmou o comunicado, as empresas e entidades foram atingidas pelas sanções "por sua participação, ou risco de participação, em atividades contrárias à política externa e aos interesses de Segurança Nacional dos Estados Unidos".
Configura-se no cenário internacional uma nova bipolarização onde a China, cada vez mais, assume o papel de protagonista que outrora foi da ex-URSS, concorrendo diretamente e de forma mais veemente com os EUA, uma vez que possui capital e tecnologia para a disputa dos mercados no globo, coisa que o ex-bloco soviético não possuía, principalmente depois do vírus chinês cujo maléfico poder de destruição de vidas e economias só deixou intacto o País da Grande Muralha.