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Science critica política ambiental de Lula: Não lidera pelo exemplo

Revista científica publicou editorial diante da aproximação da COP30, que ocorrerá no Brasil.

Publicada em 23/03/25 às 07:29h - 40 visualizações

Thamirys Andrade, Pleno News


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Science critica política ambiental de Lula: Não lidera pelo exemplo
 (Foto: Fotomontagem/Fábio Souza Tavares)

Diante da aproximação da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que ocorrerá no Brasil em novembro, a revista Science publicou um editorial criticando a política ambiental do governo Lula (PT) e apontou que “o anfitrião da conferência não está liderando pelo exemplo”.

– Para que a COP30 seja eficaz em liderar o mundo para reverter seu curso desastroso em direção a um ponto de inflexão climática, será necessário não apenas interromper o desmatamento, mas também facilitar uma rápida eliminação mundial da combustão de combustíveis fósseis. No entanto, como anfitrião da conferência, o Brasil não está liderando pelo exemplo – diz o texto.

Intitulado COP30: Brazilian Policies Must Change (COP30: Políticas Brasileiras Precisam Mudar), o artigo defende que, com exceção do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, liderado por Marina Silva, todos os demais têm promovido atividades que elevam as emissões de gases de efeito estufa.

Como exemplo da falta de cuidado com a questão, a Science cita atitudes dos ministérios dos Transportes, da Agricultura e de Minas e Energia.

– O Ministério dos Transportes pretende abrir grandes áreas da floresta amazônica para a entrada de desmatadores através do “trecho médio” de 408 km da rodovia BR-319 (Manaus-Porto Velho) e estradas secundárias associadas. A vasta área de floresta aberta por essas estradas contém carbono suficiente para empurrar o aquecimento global além de um ponto de inflexão irreversível – pontua a revista.

– O Ministério da Agricultura subsidia a transformação de pasto em soja, que é um importante impulsionador do desmatamento porque, quando a terra se torna mais valiosa para a soja do que para o gado, os fazendeiros (incluindo aqueles fora da Amazônia) vendem suas terras para plantadores de soja e usam os lucros para comprar áreas muito maiores de floresta amazônica barata para novas fazendas em áreas mais remotas. Cada hectare de pasto convertido em soja pode causar vários hectares de desmatamento – adiciona.

– Paralelamente, o Ministério de Minas e Energia está abrindo novos campos de petróleo e gás na floresta amazônica e em áreas offshore, incluindo seu plano de perfuração na foz do Rio Amazonas , perto do local da próxima COP – observa a Science.

Para a revista, o Brasil está seguindo a “fórmula para o desastre climático” ao continuar perfurando petróleo até que o país atinja o nível econômico das nações desenvolvidas.

Por fim, a Science pontua que a COP30, que será realizada em novembro de 2025 em Belém, no Pará, enfrenta “grandes desafios”, e um deles é “obter uma mudança radical nas políticas do governo brasileiro, tanto sobre os impulsionadores do desmatamento quanto sobre a extração de combustíveis fósseis”.




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