Embora tenha tido números extraordinários no comando da Amarelinha, o comandante acabou caindo em duas Copas do Mundo
Adenor Bachi assumiu a Seleção Brasileira no meio do ciclo da Copa do Mundo realizada na Rússia, onde a França sagrou-se campeã em cima da Croácia. Nesta edição do torneio, a Bélgica acabou eliminado o time canarinho em um jogo com bastante críticas à arbitragem, principalmente com pênaltis não dados ao Brasil.
A Copa do Mundo feita no Qatar teve a Croácia como antagonista do sonho de ser hexa mundial. Tite comandou a Seleção pela primeira vez em um ciclo completo, mas acabou contando com a infelicidade de sofrer um contra ataque no final do segundo tempo da prorrogação. Nas penalidades, a melhor caiu no colo dos croatas.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, abriu o jogo sobre o que pensa desse momento: “A partir do momento da saída do Tite e com certeza já estamos trabalhando em cima de um dos nomes que vocês (imprensa) falaram. Nós não temos decreto que tenha que ser treinador estrangeiro ou brasileiro. Não temos esse preconceito da nacionalidade. Nós queremos é que possa ser um técnico de respeito e possa dar a Seleção Brasileira um padrão de jogo”, iniciou.
Ele vai além: “O perfil é de alguém com as características que o brasileiro conhece, que seja ofensivo. A CBF vem dando todo o suporte, assim como deu a Tite, e que ele (próximo comandante) também possa ter isso. Continuaremos dando tudo aquilo que é necessário para um excelente trabalho. Queremos dedicação, comprimento e, principalmente, não só estar só com os olhos voltados à Seleção Brasileira, como também nas seleções de base”, destacou o mandatário em entrevista coletiva.
Muitos nomes já foram especulados para o comando técnico da Seleção Principal. No entanto, Ednaldo não dá pistas sobre quem pode ser o sucessor oficial de TIte. A próxima Data FIFA acontece em março. A ideia da alta cúpula da Confederação é anunciar a escolha até fevereiro, no máximo.