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Esporte

Glória decadente: os estádios que pereceram

Prejuízos através das décadas.

Publicada em 12/11/22 às 10:44h - 571 visualizações

Fábio Souza Tavares


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Estádio Mané Garrincha em Brasília  (Foto: Shutterstock)

Ao menos 16 estádios que já foram palcos para os holofotes da glória estão completamente abandonados ou em um balão de oxigênio. Quatro deles, apontados em esquemas de corrupção envolvendo superfaturamento, desvio de verbas e caixa 2, ficam no Brasil.

O Brasil se soma aos EUA no ranking desses estádios, estando cada país com 4 desses equipamentos que perderam o brilho e a plena funcionalidade. Na sequência vem a Grécia, com 3. República Tcheca, Espanha, Singapura, China e Palestina possuem, cada um, um estádio que passa por essa situação.

A Arena Amazônia, a Arena Pantanal e o Estádio Nacional Mané Garrincha (Arena BRB Mané Garrincha), os dois primeiros construídos para a Copa de 2014, durante o governo Dilma Rousseff (PT), e o último reformado para o mesmo evento mundial e pelo mesmo governo, tornaram-se, dentre outros, símbolos da corrupção nacional. O Parque Olímpico, construído para as Olimpíadas Rio 2016, é outro exemplo da decadência dos estádios brasileiros que foram símbolos de desperdício e roubo do dinheiro público. Este estádio custou mais de US$ 613 milhões e hoje se encontra completamente negligenciado.

O Mané Garricha é alugado para shows eventualmente com o intuito de não fechar as portas definitivamente. A população local o chama de "elefante branco".

A Arena Pantanal é administrada pelo governo de Mato Grosso e custa mensalmente aos cofres públicos mais de US$ 200 mil causando um rombo nas contas do poder público estadual.

A Arena Amazônia também contabiliza enormes perdas financeiras para o governo do Amazonas. Para não ser definitivamente fechado, o governo estadual permite aos times locais jogarem de graça.

Foram bilhões de dólares desperdiçados entre 2013 e 2016 pelo governo Dilma e por governos estaduais. Dinheiro esse que daria tranquilamente para a construção de grandes hospitais eficientemente dotados das maiores inovações tecnológicas na área da Saúde. Mas, à época, a preocupação era com o caixa 2 proporcionado pelos elefantes brancos. Os corruptos de plantão não imaginavam que um simples vírus chinês iria demonstrar categoricamente a inutilidade da manada.





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