Na próxima rodada, o time de Lucho González visita o Flamengo. O duelo acontece no domingo (4), às 11h (horário de Brasília), no Maracanã (RJ).
Com mudanças para a partida, o Ceará iniciou o jogo sendo pressionado pelo Athletico-PR. Ao decorrer do confronto, a equipe de Juca Antonello foi se acertando e conseguiu impor ritmo de jogo contra o adversário.
Os escapes com Mendoza e Vásquez geraram trabalho para a defesa do Furacão, que encontrou dificuldades para parar os colombianos, que quando tinham a bola partiam para próximo da linha de fundo e realizavam cruzamentos na área, buscando Peixoto.
Apesar da presença no setor ofensivo, o time alvinegro não conseguia se aproximar do gol de Anderson e optava por finalizações de média-distância. A melhor chance veio com Mendoza, após cruzamento de Vina, com o colombiano acertando a trave do arqueiro do Athletico-PR.
Nos minutos finais, o Ceará diminuiu o ritmo e viu a equipe de Felipão crescer na partida. Vitor Bueno, aos 43 minutos, parou em João Ricardo. No lance seguinte, Vitinho teve a oportunidade após cobrança de escanteio, mas mandou por cima do gol.
Para a etapa final, Juca Antonello promoveu a estreia de Jô. O atacante deu consistência ofensiva ao Ceará, realizando o pivô e tabelando com os meios-campistas alvinegro.
A equipe cearense manteve a pressão, enquanto o Furacão ‘fechava a casinha’ e buscava sair nos contra-ataques. Durante os 20 minutos iniciais, o Athletico-PR não finalizou.
Nos minutos finais, Vina e Jô tiveram oportunidades de balançar as redes, mas pararam no goleiro Anderson.
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Por; Wilton Bezerra
O Ceará recebeu, no Castelão, um Athletico-PR reserva, com todo o jeito de um time reserva, mesmo.
Por isso, não teve dificuldade em dominar o jogo.
Pavimentando o setor avançado, mais pela esquerda, com Mendonza e Vina, o Ceará
atacou o tempo inteiro.
Vasques pegou, de cabeça, um cruzamento de Mendoza, para defesa de Anderson. Mendoza, também, de cabeça, acertou bola na trave.
Bote-se na conta uma boa finalização de Vina, para encerrar a conta do primeiro tempo.
O único susto levado pelo Ceará ocorreu em uma finalização de Victor Bueno, na qual João Ricardo operou uma grande defesa.
Para a segunda etapa, o Ceará voltou com Jô, no lugar de Peixoto.
Demorou um pouco e fez entrar Messias, Lima e depois Erick.
Um gol perdido por Jô, algumas bolas alçadas na área adversária e um pouco de jogo de abafa fizeram o pobre repertório do Ceará.
Na falta de um treinador para apupar, a torcida alvinegra direcionou seus protestos, mais uma vez, para o presidente do clube Robinson de Castro.
A exemplo do ano passado, o Ceará demonstra fascínio pelos empates excessivos.