O empresário russo Roman Abramovich disse hoje (2) que decidiu vender o Chelsea Football Club e prometeu doar o dinheiro da venda para ajudar as vítimas da guerra na Ucrânia.
“Sempre tomei decisões com o melhor interesse do clube no coração”, disse Abramovich em um comunicado.
“Na situação atual, decidi vender o clube, pois acredito que isso seja do melhor interesse do time, dos torcedores, dos funcionários, bem como dos patrocinadores e parceiros.”
O bilionário, assim como muitos oligarcas de origem russa, é alvo de sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos, União Europeia e outros países aliados contra pessoas que tenham laços com o governo do presidente russo, Vladimir Putin.
Abramovich afirmou que não pedirá o pagamento de nenhuma dívida –a declaração parece fazer referência aos US$ 2 bilhões (R$ 10,22 bilhões) que ele emprestou ao clube durante os quase 20 anos em que foi seu dono.
Antes disso, o bilionário já havia anunciado que entregaria “a administração e os cuidados” do Chelsea aos curadores da fundação de caridade do clube. O anúncio foi feito pelo time depois que o Reino Unido anunciou sanções contra a Rússia e seus oligarcas por causa da invasão da Ucrânia.