Max Verstappen conquistou o título mundial da F1 de forma incrível neste domingo (12) de forma espetacular e dramática na volta final.
A largada foi sensacional e representou um dos momentos mais quentes da decisão. Hamilton largou melhor e ultrapassou Verstappen logo na primeira curva. Mas na reta oposta, o holandês alcançou e fechou o piloto da Mercedes na curva 5. Só que o britânico passou por fora da pista e não cedeu posição.
Mesmo reclamando no rádio para reivindicar devolução de posição, a FIA determinou que Hamilton precisaria apenas “tirar o pé” para compensar a vantagem obtida fora da pista. Com isso, Verstappen acabou ficando para trás.
No decorrer da corrida, Hamilton foi abrindo vantagem diante de Verstappen mesmo utilizando pneus médios, enquanto o piloto da Red Bull estava utilizando pneus macios. Na volta 10, um rádio entrou discutindo a troca de pneus.
Verstappen resolveu parar na volta 14 e Hamilton foi ao pit stop na volta 16. O britânico retornou com folga à frente do rival e o holandês voltou atrás de Carlos Sainz, precisando ganhar na pista a posição contra o piloto da Ferrari.
Apenas na volta 19 que ocorreu a ultrapassagem de Verstappen em cima de Sainz, mas Hamilton já estava 7seg à frente do rival. Restava então para a Red Bull contar com o líder provisório, Sergio Perez, para tentar conter a vantagem do britânico.
A estratégia rendeu uma disputa espetacular nas duas voltas seguintes. Hamilton ultrapassou Perez na reta oposta da volta 20, mas tomou um “X” logo na sequência. Na volta 21, Hamilton precisava ultrapassar Perez de qualquer maneira pois Verstappen já havia reduzido a desvantagem para 1.2seg.
Foi quase bem sucedida a estratégia da Red Bull, mas quando Verstappen retomou para a vice-liderança da corrida, estava com desvantagem acima de 1seg, não sendo permitida a utilização da DRS para tentar ultrapassar o rival. Com isso, Hamilton foi abrindo cada vez mais diante de Verstappen.
Na volta 29, um momento importante na F1: Kimi Raikkonen teve problema nos freios e deixou sua última corrida da carreira na categoria. O finlandês utilizará um período sabático afastado do automobilismo para descansar. Logo em seguida, foi a vez de Russell deixar a pista.
Giovinazzi, vivendo sua última corrida da carreira na F1, acabou parando na volta 36 após problemas de câmbio e deixou o carro num ponto complicado e provocou a entrada do Safety Car Virtual. Verstappen tentou uma cartada final e fez o pit stop, colocando um novo jogo de pneus duros, enquanto Hamilton permaneceu na pista.
A missão de Verstappen era conseguir volta mais rápida atrás de volta mais rápida buscando tirar a desvantagem de 16 segundos nas 20 voltas finais, enquanto Gasly, Alonso e Ocon brigavam pela oitava colocação. No início, o holandês estava conseguindo tirar a vantagem de Hamilton, mas o britânico foi conseguindo administrar e deixou a vantagem acima de 10seg nas voltas seguintes.
Porém, quando tudo parecia estar resolvido, um Safety Car foi acionado na volta 54 devido à batida de Nicholas Latifi no muro após disputa de posição contra Mick Schumacher. Com isso, Max Verstappen aproveitou e colocou mais um novo jogo de pneus macios, enquanto Hamilton seguiu na pista e Perez abandonou.
Restando duas voltas para o encerramento da temporada, os comissários determinaram que os pilotos com uma volta atrás não seriam obrigados a permitir ultrapassagem durante o Safety Car, complicando mais a missão de Verstappen na penúltima volta. Só que os carros retardatários tiveram direito depois de passar pelo Safety Car e Verstappen ficou logo atrás de Hamilton.
A última volta foi incrível com largada e os dois pilotos próximos um do outro na busca pelo título. E logo na curva 3, Verstappen ultrapassou Hamilton e fez o zig-zag para proteger a posição. Com DRS ativado, Hamilton tentou ultrapassar na reta oposta mas não conseguiu e Verstappen foi campeão mundial de F1.