E com isso, o time está em 11º com 16 pontos, apenas 4 do Z4. As equipes da parte debaixo estão crescendo de rendimento, de pontuação, e isso é muito perigoso. Claro que o torcedor pode argumentar que a distância para o G4 é a mesma, também de 4 pontos, mas o futebol que o Ceará apresenta é preocupante.
A equipe está perdida, jogando mal, e sem perspectiva de melhora pelo elenco que tem. Tecnicamente os jogadores estão todos abaixo, errando tudo e taticamente a equipe não rende.
Contra a Ponte foi mais um daqueles jogos em que um time mediano como a Macaca, vencer o Ceará com naturalidade.
A primeira etapa do Ceará foi pavorosa. A equipe sucumbiu rapidamente na defesa, sendo vulnerável a ponto de com 35 minutos já estar perdendo por 2 a 0. Os três zagueiros - Matheus Felipe, David Ricardo e Jean Irmer - não deram segurança defensiva e falharam na bola parada e coberturas.
E na frente, a equipe cria pouco. Quase nada. O setor de criação não funciona, seja com os laterais ou o meia Lourenço. No ataque, Saulo, Pulga e Janderson não conseguiram levar perigo ao gol do adversário.
Na etapa final, Mancini tentou mudar com as entradas de Mugni e Kaique, depois Castilho, Facundo Castro e Caio Rafael, mas as mudanças surtiram pouco efeito. As opções do treinador são limitadas tecnicamente e dificilmente mudarão a 'cara' do time para reagir.
Chegar ao 4º jogo sem vencer é preocupante, e o psicológico dos jogadores pesa neste momento, sabendo da pressão que é jogar no Ceará na Série B com obrigação de ser protagonista e subir. O elenco mostra não ter qualidade para isso e para algo mudar, precisa ser reforçado.
Se não se reforçar, o Ceará corre o risco de lutar para não cair.